segunda-feira, 17 de junho de 2013

Fala Brasil

A voz do povo,  que fala nesta semana de protesto,  mostra uma insatisfação. Estamos cansados de todas as dificuldades do país. Senhores governantes, não aguentamos mais viver desta maneira. A saúde nunca foi de qualidade, pelo menos para os cariocas. A segurança deixa a desejar. E a educação então... Queremos compreensão, nosso grito e  nossos rostos nas ruas é um pedido de socorro. Há pessoas pacíficas nas ruas e outras revoltadas pelo sofrimento. Tudo isso é um efeito colateral de um sistema falido. Por que não podemos ter toda a assistência que precisamos?  Estamos vendo governantes mais preocupados com a aparência do país para atrair turistas e arrecadar  milhões. Não que o povo não saiba da importância do turismo no país, mas o que faremos com a verba arrecadada? Nós sofremos muito senhores governantes. Estamos desamparados e entregues as mazelas sociais. Se estamos nas ruas hoje, é porque essa é nossa maneira de pedir socorro. A dor é grande dentro de nós. É injusto botar a cara no mundo, lutar e fracassar. Somos crianças sem proteção. Somos  a voz que  vocês ignoram. Só queremos um pouco de dignidade para garantir nossa qualidade de vida. Queremos solução porque acreditamos na vitória da nossa pátria. Somos a alegria que quer se estabilizar. A dor que quer curar. A solução capaz de transformar a vida de cada cidadão, em paz.  Queremos prioridade para nossas necessidades básicas, para poder dizer as nossas futuras crianças que estamos satisfeitos  com a nossa nacionalidade. E que a nova geração entenda verdadeiramente que o nosso sofrimento hoje será passado. E o presente de amanhã não seja utópico e sim realidade.

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Gramática Afiada

Uso da crase

A palavra crase é de origem grega e significa fusão, mistura. Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: Vou à escola. O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola.

A ocorrência de crase é marcada com o acento grave (`). A troca de escola por um substantivo masculino equivalente comprova a existência de preposição e artigo: Vou ao (a+o) colégio.

No caso de ir a algum lugar e voltar de algum lugar, usa-se crase quando: "Vou à Bolívia. Volto da Bolívia". Não se usa crase quando: "Vou a São Paulo. Volto de São Paulo". Ou seja, se você vai a e volta da, crase há. Se você vai a e volta de, crase para quê?

É erro colocar acento grave antes de palavras que não admitam o artigo feminino a, como verbos, a maior parte dos pronomes e as palavras masculinas.

Fonte: Uol Educação

Conferência Literária na ABL

Atenção para a programação  da Academia Brasileira de Letras do mês de junho. A entrada é franca. Vale a pena participar!

4º Ciclo de Conferências: O bom humor na ABL (Horário: 17 30h)

Coordenador: Acadêmico Cícero Sandroni
04/6 - Acadêmico Cícero Sandroni: "Patronos e fundadores: o cômico e a paródia"
11/6 - Acadêmico Murilo Melo Filho: "ABL: uma casa bem-humorada"
18/6 - Cláudio Murilo Leal: "O humor cômico na ABL"
25/6 - Flávio Moreira da Costa: "O humor na ficção acadêmica"

SEMINÁRIO BRASIS, BRASIS20 de junho | O livro do mundo e o mundo dos livros
Coordenação: Acadêmico Domício Proença Filho
Palestrantes: Dolores Prades e Regina Zilberman

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Sensações

Hoje descobri um labirinto dentro de mim. Nele caminho por emoções em busca de soluções. Hora escuro, hora iluminado. Sigo percorrendo intuitivamente caminhos estranhos, de encontro com tristezas e alegrias. Caminho sozinha, embora existam várias pessoas comigo. E isso acontece porque cada um tem sua trajetória dentro dele. De repente entro em pânico, já que não encontro saída. Mas outras vezes estou tão satisfeita que mesmo enxergando a saída, quero permanecer nele. Não tem lógica alguma. Então saio. Penso nele como aprendizado. Dentro de nossos pensamentos há entradas e saídas. Mergulhamos em sonhos e  coisas sem sentido. Nos sentimos fracos, impotentes com coisas banais que são capazes de nos encurralar. Cruzamos com outras pessoas que não podem nos ajudar porque estão preocupadas consigo mesmas em encontrar suas saídas. Outras, mesmo encontrando saídas, voltam para atrás e nos guiam para fora , mas depois se perdem. E isso vira um círculo vicioso de possibilidades atraídas no cotidiano. E dentro desse jogo, a vida segue complicada, bela, trágica e pacífica. E assim, vencerá quem mais cedo dominar as artimanhas do destino a que estamos entregue.