domingo, 24 de junho de 2012

Hans Christian Andersen

Hans Christian Andersen

02/04/1805, Odense, Dinamarca
04/08/1875, Copenhague, Dinamarca
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
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A infância pobre de Andersen influenciou marcadamente sua literatura
Hans Christian Andersen era filho de um sapateiro e sua família morava num único quarto. Apesar das dificuldades, ele aprendeu a ler desde muito cedo e adorava ouvir histórias.

A infância pobre deu a Andersen a chance de conhecer os contrastes de sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas que viria a escrever. Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas 11 anos, precisou abandonar a escola, mas já demonstrava aptidão para o teatro e a literatura.

Aos 14 anos, Andersen foi para Copenhague, onde conheceu o diretor do Teatro Real, Jonas Collin. Andersen trabalhou como ator e bailarino, além de escrever algumas peças. Em 1828, entrou na Universidade de Copenhague e já publicava diversos livros, mas só alcançou o reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance "O Improvisador".

Apesar de ter escrito romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos infantis que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Até então, eram raros livros voltados especificamente para crianças.

Em suas histórias Andersen buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela sociedade, mostrando inclusive os confrontos entre poderosos e desprotegidos, fortes e fracos. Ele buscava demonstrar que todos os homens deveriam ter direitos iguais.

Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de "Contos" para crianças. E continuou escrevendo contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No final de 1872, ficou muito doente e permaneceu com a saúde abalada até 4 de agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhague.

Graças à sua contribuição para a literatura para a infância e adolescência, a data de seu nascimento, 2 de abril, é hoje o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. Além disso, o mais importante prêmio internacional do gênero leva seu nome.

Anualmente, a International Board on Books for Young People (IBBY) oferece a Medalha Hans Christian Andersen para os maiores nomes da literatura infanto-juvenil. A primeira representante brasileira a ganhá-la foi Lygia Bojunga, em 1982.

Entre os títulos mais divulgados da obra de Andersen encontram-se: "O patinho feio", "O soldadinho de chumbo", "A roupa nova do Imperador", "A pequena sereia" e "A Menina dos Fósforos". São textos que fazem parte do imaginário da maioria das crianças do mundo desde sua publicação até a atualidade, tendo sido adaptados para o cinema, o teatro, a televisão, o desenho animado, etc.


Texto UOL Educação http://educacao.uol.com.br/biografias/hans-christian-andersen.jhtm

Liberando emoções

  1. Perdoem-me pela ausência esse mês de postagens, mas tirei uma folguinha. Por isso as palavras hoje estão enfurecidas e ansiosas por se apresentarem. Elas me obrigaram praticamente a liberar expressões que ficaram guardadas esse mês. Elas dominam os meus desejos, e se não escolho o rumo a tomar , sou dominada por elas. Sou prisioneira desse cículo viciosos, versos, prosas, livros e textos. Mas principalmente sou refén das minhas emoções. E a cabeça cheia de  personagens, acontecimentos e situações que nunca experimentei. Minha sensibilidade aflorada faz na maioria das vezes a minha fantasia ser real. E nesse processo vivo a minha vida. E um dia imprimir o meu mundo imaginário para um público real. Espero que você esteja na platéia.

sábado, 9 de junho de 2012

A ILUSÃO DO ARTISTA

A ilusão é uma ferramenta que o artista busca em seu ofício. Essa ilusão  que podemos tocar através dos nossos sentidos. A realidade séria demais para eles e para  nós deixamos para os noticiários. Mesmo que  a obra seja dramática ou real demais, a nossa imaginação  se ramifica e se bifurca atrás de uma conexão da realidade, mas sabemos que é uma  farsa. Ilusão, amor,ódio, bandidos e mocinhos que cruzam nossos caminhos na vida, se misturam com os personagens e com a arte que escolhemos para nós. Esse poder entre o bem e o mal  se diluem dentro da imaginação do artista, que nem mesmo ele possa saber a origem da idéia. A ilusão é o que importa, é isso que buscamos na arte. Ilusão desperta imaginação. Imaginação que muitos não tem, e buscam através da arte. O poder de navegar em águas tranquilas ou turbulentas, entre alegrias e tristezas.  Essa turbulência real ou imaginária, sabe lá Deus a origem. Uma janela aberta para recepcionar as dores e delícias da alma.

domingo, 3 de junho de 2012

Paródia

Olá, vocês sabem o que é uma paródia? A paródia é uma nova interpretação de um texto já existente adaptando a obra original  a um novo contexto frequentemente através do humor. Vamos aprender através do seguinte exemplo que darei.

Canção do exílio

Minha Terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho à noite
Mais prazer encontro eu lá
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá,
Em cismar-sozinho, à noite,
Mas prazer encontro eu lá,
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para cá,
Sem qu'inda avista as palmeiras,
Onde canta o sabiá.
                                               (Gonçalves Dias - 1843)


Exemplo de Paródia

Minha amada tem palmeiras


Onde cantam os passarinhos
E as aves que ali grjeiam
em seus seios fazem ninhos
Ao brincarmos sós a noite
Nem me dou conta de mim.
seu corpo branco na noite
luze mais do que o jasmim
MInha amada tem palmeiras
tem regatos tem  cascata
e as aves que ali gorjeiam
são como flautas de prata
Não permita Deus que eu viva
Perdido noutros caminhos
 sem gozar das alegrias
que existem em seus carinhos
sem me perder nas palmeiras
onde cantam os passarinhos.

                                      "Nova canção do exílio", outro poema inédito para Cláudia feito por Gullar,
                                      feito  por Gullar em 1997.


Minha Paródia, baseada nos dois textos acima:

Onde estão as Palmeiras?

Onde estão as palmeiras?
Onde havia um sabiá?
E tem uma declaração de amor,
Escrito por Gullar.

Hoje são apenas letrinhas,
Com requintado gosto de mel,
E no lugar das palmeirinhas
Vejo um gigante arranha-céu.

Onde cantam os passarinhos,
De mil novecentos e quarenta e três,
Onde Cláudia pôs os ninhos,
que com o tempo se desfez?

Não permita Deus que eu faça,
Pouco caso desta paródia,
Pois um sabiá de raça,
Não está sujeito à discórdia.
                                                         Cris Macena julho de 2005.

Blog pessoal

Alguns amigos já me perguntaram se este blog era pessoal ou de literatura. Sabe que eu pensei sobre o assunto e respondi que é uma coisa só. Deve ser  porque amo a palavra como a mim mesma. Não dá pra separar quem eu sou da minha arte. Fica muito difícil. É um romantismo que não acaba. Está impregnado na alma. O que me levaria em um domingo  acordar tão cedo para escrever? Não é obrigação é pura devoção. Não me importa qual o resultado disso. Espero snceramente ajudar os leitores sim, mas a partir  do minha felicidade. Entenderam?