quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Onde está aquele sorriso?

Aquela alegria  que nunca tive onde andará? Será que condenada estou? Se condenado quem me julgas? Sou réu de que pecado? Espero por uma libertação, sou refén da consciência. Uma questão de ponto de vista. Penso, choro, penso. Lembro-me da roda gigante que é a minha vida. Dias com tristezas e alegrias. Mas que equação injusta. Quando encontro a felicidade nem a reconheço mais, não tenho mais o sorriso que justifica minha alegria. Brindo e continuo triste. O meu silêncio é o meu grito de desespero. Não quero maltratar pessoas na minha angústia. Calo-me para o mundo apesar de estar gritando por dentro. Algumas ouvem o meu clamor através do meu olhar de desgosto. O que faço  então? Estou condenado a olhar uma nuvem sobre mim. E chove. O temporal dentro do meu coração. E a consolar sem ser consolada. Fazer sorrir sem ter alegria. Quero voltar ao início, rever a juventude que foi desperdiçada com coisas que nem pude resolver. Viver a minha vida somente. Não quero reviver e sim viver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário