A vontade que dá as vezes de desisitir de tudo é perigosa.A paciência que falta para ver resultados da vida é angustiante. A voz presa na garganta e a tal da felicidade que teimamos em querer dividir com as pessoas. Tudo uma balela. Tudo arrasado como em um fim de festa ruim. E os planos que fazemos com quem amamos é uma farsa porque o mundo é uma solidão particular. Cada um com sua consciência e seu modo de pensar. A vida vai passando como um roteiro velho. Uma data comemorativa atrás da outra. Uma verdadeira ilusão. Ou desilusão. O filho que amamos não quer estar do nosso lado quer ser feliz com o mundo para descobrir suas paixões. Nossos pais tem vida particular e teimam em dizer o óbvio que nem precisamos mais ouvir, como um disco de vinil arranhado em uma vitrola dos anos oitenta. Nossos irmãos crescem e nem participam tanto assim da nossa vida, não sabemos mais o que querem. O casamento como uma rotina necessária com o tempo percebemos o quanto somos egoístas um com o outro querendo toda a atenção pra nós. Queremos abraçar o mundo e ele corre de nós. Queremos segurar a lua que vemos pela janela. A utopia mais delicada que somos capaz de processar em nossa mente é a verdadeira chama do desejo nosso de cada dia. E o prazer da vida é o saber que há infinitas possibilidades inesperadas. Então com quem dividiremos ela se estamos sozinhos dentro de nossas particularidades? Uma gota de desassossego desvendando uma cruel sociedade.
Muito bom Cris, uma mistura de tudo que acontece em nossas vidas, nas relações com nossos irmão e pais de uma forma geral sem contar na relação homem mulher. Muito bom!!
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